Tá nervosa? Respira!
- Casa Integrar
- 2 de abr. de 2019
- 1 min de leitura
Por Fernanda Pedroza

Renata (nome fictício) procurou psicoterapia para tratar os sintomas de ansiedade, como esses sintomas eram muito fortes foi necessário primeiro trabalhar com a sua respiração. Dentro do ambiente terapêutico que é um espaço seguro, realizamos alguns exercícios que mostravam como os sintomas de ansiedade podem aparecer em nosso corpo e como podemos acalmá-lo.
Quando bebê, respiramos movendo a barriga tranquilamente, fazemos a respiração chamada diafragmática. Crescemos e ficamos “prontos” para desbravar esse mundo “louco” e com tudo para ontem, isso faz com que nossa respiração natural e correta mude. Passamos a respirar movendo os ombros, a respiração fica curta (peitoral). O que Renata não sabia, e que muitos de nós não sabemos é que o nosso cérebro primitivo ao interpretar sinal de perigo faz com que tenhamos necessidade de nos preparar para lutar ou fugir.
Ações pré-determinadas para a emoção MEDO. Com o medo ativado ficamos hipervigilantes para nos proteger de qualquer perigo, a respiração fica curta, o coração acelera, ficamos com os pés e as mãos preparados para lutar ou correr, podemos suar. Acontece que o nosso cérebro é ativado da mesma forma com a mudança de respiração (sem a interpretação de perigo). Ou seja, podemos ter sintomas típicos de ansiedade como: taquicardia, sudorese, vista embaçada, tontura, tremores tanto por uma interpretação de perigo (real ou imaginário) quanto pela mudança de respiração (diafragmática para peitoral).
Gostou do texto?
Para ler meu próximo texto ‘Revisitando o passado’. Clique aqui.
Para saber mais sobre Fernanda Pedroza, clique aqui.
Comments