Masculinidades
- Casa Integrar
- 2 de mar. de 2021
- 2 min de leitura


O dinheiro coloca as regras no mundo. Tudo que fazemos precisa de dinheiro, seja as coisas mais simples ou as mais complexas. Desse jeito, nossa forma de lidar com o dinheiro e com o trabalho moldam nossa subjetividade. Nossos planos, como nos vemos e nossa autoestima. Num mundo ideal o trabalho e o dinheiro não seriam um problema, mas é devido à nossa organização social. E mais: vivemos no mundo real, e é um mundo de disputa pelo dinheiro e pela sobrevivência. Nesse sentido, esse é um fator importante quando pensamos as masculinidades, especialmente as masculinidades hegemônicas. Uma vez que sempre foi atribuído aos homens o papel de provedor. Esse papel foi atribuído por conta de outras épocas, de escassez de recursos, em um tempo em que os homens deveriam caçar seu alimento e trazer para o sustento da família. Certamente já não vivemos mais esse tempo, mas muitos homens, ainda seguem esse modelo. Vivem como se a sociedade não estivesse em constante mudança, que exige mudanças de perspectiva sobre o que é ser homem. Assim, pensar masculinidades é pensar sobre uma nova organização social, na qual os homens possam se permitir transformar junto com a sociedade. Tirando o peso de lidar, proteger e assegurar tudo que uma família precisa (financeiramente) sozinho. Nem só de dinheiro as famílias vivem: carinho, cuidado com o outro e consigo mesmo e sensibilidade são perspectivas necessárias para que muitos homens ressignifiquem seu lugar no mundo, tenham mais saúde mental e passem a agir não somente pela segurança e sobrevivência da família, mas pela saúde e pela vida. Tanto para si quanto para os mais próximos. Que tal uma vida que não seja baseada somente na sobrevivência? #masculinidades #gênero #psicoterapia #psicoterapiasexual #psicoterapiacasal #psicoterapiainfantil #terapia #casaintegrar #saúdemental #psicologia
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