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O caminho é o mesmo: há diversas formas de amar

  • Foto do escritor: Casa Integrar
    Casa Integrar
  • 16 de jul. de 2019
  • 1 min de leitura

Quando os pais tratam mal uma criança pela forma de se comportar, ela não deixa de amar os pais pois isso para ela é impossível. Acaba transferindo esse sentimento para si, se vê impossibilitada de comunicar o sofrimento, para não frustrar as expectativas dos pais. A homossexualidade muitas vezes é algo não aceito para algumas famílias, e muitas pessoas passam por um longo período onde a coragem é necessária para a autoaceitação. Afinal de contas não se trata somente de autoaceitação, mas também de enfrentamento no próprio ambiente familiar. Há alguns profissionais que acreditam em processos de cura no sentido de readequar orientações ao padrão aceito, o heterossexual, como se o sofrimento tivesse origem na orientação sexual e não na rejeição social. Além de ser cientificamente comprovado como ineficaz e produtor de mais sofrimento, esses profissionais acabam assumindo uma postura conservadora problemática ao centralizar o tratamento no indivíduo e não na dinâmica familiar, na qual indivíduos que não seguem normas heterossexuais são rejeitados. Esses pais pedem para os filhos aquilo que para eles é impossível, ao mesmo tempo também é impossível a esses pais aceitarem um filho fora daquilo que foi esperado. O caminho é o mesmo: há diversas formas de amar.

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