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Racismo à Brasileira

  • Foto do escritor: Casa Integrar
    Casa Integrar
  • 2 de mar. de 2021
  • 1 min de leitura








Um ponto bastante importante para diferenciar o racismo à brasileira dos existentes em outras nacionalidades – aliás é importante salientar que comumente uma teoria racista está abarcada com a noção de identidade nacional - é o fato de que o racismo no Brasil, como salienta Oracy Nogueira, é um racismo de marca. Ou seja, quanto mais escuro o tom de pele, mais discriminação racial uma pessoa sofre. Isso é complicado especialmente porque nos dias atuais, de extremismos diversos, os grupos ou tonalidades acabam brigando entre si, para saber quem é mais negro e, portanto, sofre mais discriminação. Além de essas discussões seguirem a regra colonial de dividir para anestesiar a reação contrária, o exercício da empatia fica também anestesiado. Enquanto muitas pessoas negras claras (socialmente consideradas pardas) possuem um sentimento de não pertencimento, por “serem brancas demais para serem negras e negras demais para serem brancas”, pessoas negras de pele retinta estão com uma marca mais evidente e mais vulneráveis às discriminações. Sentimentos não se medem, são formas diferentes de vivenciar o racismo. Compreender isso é também dar um passo à frente na luta antirracista pois a saúde mental pode ser cuidada coletivamente. É comum pensar que a manutenção do racismo se dá através de uma lógica econômica, mas é principalmente por vias psicológicas que o racismo se propaga. Na inabilidade de autocrítica, na construção do outro como inimigo. Ser antirracista é também olhar para si. #saudepopulaçaonegra #negritude #branquitude #psicoterapia #terapia #casaintegrar #saúdemental #psicologia

 
 
 

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