Revistando o passado
- Casa Integrar
- 2 de abr. de 2019
- 1 min de leitura
Por Fernanda Pedroza

Denise (nome fictício) sofria com crises de ansiedade decorrente da sua ânsia pelo controle. Certo dia foi proposto que ela tentasse entender o porquê de seu comportamento, porque ela necessitava tanto do controle. Depois de várias sessões de psicoterapia ela compreendeu que havia aprendido uma maneira de como se comportar para não se sentir falha. [Para saber o porquê dela se sentir falha leia aqui]. A partir daí começou sua jornada para revisitar seu passado. Uma jornada longa e cheia de emoções. Denise tinha muito medo e muita raiva da criança que havia sido, ela não conseguia perdoá-la, pois acreditava que toda vez que falhara ela era a única culpada.
Entrar em contato com a criança significa dar vida a nossa espontaneidade e criatividade. Coisa que para Denise era muito difícil. Toda vez que percebia estar sendo espontânea ficava com muito medo de estar parecendo ridícula. Neste momento ela revivia as memórias da sua adolescência em que era ridicularizada e isso a travava. Ser espontânea para Denise significava perder o controle, ser ridicularizada e, novamente, se mostrar falha. Lembrar e cuidar da nossa criança interior significa dar voz a nossa magia, ao riso fácil, às brincadeiras. Significa, então, abrir mão do controle, nem que seja por um minuto.
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